domingo, 10 de janeiro de 2010

Storm


Janeiro nunca foi meu, nunca prometeu, sempre duvidou. Janeiro provocou-me o grande amor, único de uma vida, só me sufocou.
Quis-te abraçar Janeiro, mas nunca permitiste, sempre me afastaste. Desejei o teu beijo intensamente, e em troca deste-me espinhos, algumas rosas murchas, outras queimadas pela neve.
Em Janeiro delirei, afoguei-me em gotas de insanidade e depressa mergulhei no incerto. Já me construí, já me ruí.
Janeiro, que tantas mágoas me ofereceste, e agora à loucura te rendeste. Sou eu que te possuo agora, vem agora, impotente, ver-me erguer de novo.