quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Hoje amei-te mais um bocadinho. Como se o facto de me teres abandonado quando estava na minha ruína não tivesse qualquer importância. Amei-te porque sobrevivi a mais um dia sem a tua fria respiração.
Se tu soubesses… Que o meu amor persiste, luta, é convicto, é teimoso! Eu prossigo na cidade capital da cultura, vivo, sorrio o mais que posso, faço o que a mim me diz respeito. E um só pensamento sobre a tua presença fantasma ainda me arrepia.
Seria melhor contigo, raio de Sol da vida de uma multidão. Seria melhor sem ti, culpa que carreguei tão longamente aos ombros.
Sinto-me cansada, o meu velho e esburacado amor não me deixa. Se ao menos um dia destes qualquer me olhasses entre os espelhos… Não precisas de abrir essa boca de desejo, fica só assim.
É a falta de alguém que prometi não largar da minha existência.
Mas se isto te incomoda, ignora, não deve ser assim tão importante.

2 comentários:

  1. Boa noite, olá menina!

    O que nao te falta é talento. Está óptimo, como sempre.
    Aos meus olhos, não há nada pior do que ignorar. O amor presiste sempre que é verdadeiro, cabe a quem ama torna-lo falso.

    Amo-te sempre, menos do que amanhã, mais do que ontem

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  2. Já sentia falta da tua escrita. Tal como o da Ana, o teu blog não actualiza na minha página =/
    Então vim ler o que perdi de ti*

    Gosto sempre do que aqui vejo e identifiquei-me particularmente com este porque falas da força que também tento ter para viver numa cidade sem o amor da minha vida.
    É difícil, às vezes impossível, mas vamos aprendendo que somos valiosas de mais para esperar pór alguém que nunca virá.

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