terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comfort


O que eu amo…

Amo sem saber.

Só reconheço o coração quente, quando vejo no sorriso de alguém a minha imagem reflectida.

Nem sempre acontece, nem sempre quem desejo sorri por mim…

Ou talvez sorrisse antes, mas neste momento já nem sabe onde moro…

Mas também há aqueles que merecem cada pedaço meu.

Cada momento flui velozmente, não dou conta nem de tempo nem de espaço.

Às vezes dá vontade de petrificar o tempo.

Outras vezes, dá vontade de dar um salto fulminante.

Quando estou enredada, quando quero a minha imagem reflectida em alguém.

Alguém que me capta, que me detém arrebatadoramente.

Sinto-me sempre inferior, cobrindo tudo isso com a minha frágil máscara de força.

Porque esse alguém é sempre assim, experiente na arte da irreverência, dominador da eloquência, mestre de humor.

Amo sem saber, que amar é o meu viver.

2 comentários:

  1. Fiquei extremamente surpreendida ao ler este texto. Estava totalmente à espera de outra coisa quando disse para escreveres sobre o que amavas. Amas-te a ti. Amas o melhor que poderias amar.
    O texto está fantástico, poético, intemporal. Contangias com essa tua doçura todos os que te lêm.
    És o melhor de mim, miúda maravilha/menina de ouro, agradeço lá ao senhor destino (ou lá à outra desgraçada) que te colocou no meu caminho. Juntas, de mãos dadas ou de corações colados somos as mais forte, nada nos quebra. Permanecerei sempre aqui: com um comentário; com uma conversa parva ou outra mais séria; à espera dos teus afagos como os de hoje e sempre, sempre a dar-te o meu melhor.
    Já sabes, para sempre! *

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  2. Felizes os que amam.
    E tu amas o melhor que podes. Por isso não temas que a felicidade está por ai à tua espera*

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